quinta-feira, 24 de março de 2011


Girando devagar
Gingando sem pressa
A vida se encarrega de tecer suas ironias
O que em um instante era nada
No seguinte passa a ser tudo
E vai girando devagar
Sambando sem a promessa
De que a vida será boa ou ruim
De que será fácil ou difícil
E vai girando devagar
Bailando o tango que confessa
Que a vida nada responde e à tudo indaga
Que o tempo é a cura de todos os males
E por vezes é também o flagelo do que é bom
Bailando, sambando, gingando
Girando nas teias do tempo
Perdendo-me e encontrando-me na roda da vida.

Um comentário:

Aline Caldas disse...

O tempo é mesmo a CURA pra tudo, ainda mais quando nos empenhamos em perceber que tudo é válido para o nosso crescimento.
"Nossa harmonia íntima não depende do que recebemos, mas do que damos".