quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Deglutição Musical

Bom dia.
Boa tarde.
Boa noite.

Abre-se a cortina...


Robert Johnson, Jimi Hendrix, Beatles, Led Zeppelin, Luiz Gonzaga... Estes e muitos outros membros da história da música devem ficar inquietos onde quer que estejam, quando percebem mais uma banda genocida (auricular) subindo no palco.

No século XXI, século da tecnologia e informação, vivenciamos um caos musical. As grandes massas não só deixaram de apreciar e reconhecer boas músicas como, infelizmente, se atiraram num mar de letras "chicletes", melodias pobres e bandas sem nenhum nível de consciência musical.

A música, hoje, é algo puramente comercial. Não importa para as grandes gravadoras (Talvez importe para as pequenas...) se existe qualidade sonora e conteúdo musical. Elas não se arriscam a dar uma chance para as novidades que aparecem... Pois havendo o risco de não ser bem aceito... É melhor para elas apostarem na mesmice que está na moda no dado momento. Fim de papo.

Sinceramente? Sinto pelos sujeitos citados lá em cima... Eles, bem como muitos outros, inspiraram gerações até aparecerem seres dotados de um intelecto e gosto duvidoso que deturparam seus legados.
Transformaram o Rock (Ahhh... O velho rock...) em EMO.
Transfiguraram o Forró (Aquele de rostinho colado... Bucho com bucho e cheirinho gostoso no "cangote") na espécie de música e dança mais vulgar do nordeste (São verdadeiros movimentos acrobáticos acompanhados de uma dança lasciva de mau gosto.).

Enfim...

MATARAM A MÚSICA!!!
E junto com ela foi-se o senso estético e crítico das pessoas que só procuram ouvir o que a indústria fonográfica os empurra...

Sinto saudades dos velhos e longos solos de guitarra...
Do som do bom e velho acordeon (entre aqueles divertidos "dois pra lá e dois pra cá")...


Para as bandas com identidade (E para as pessoas com capacidade de ouvir algo BOM e diferente) : Apocalyptica, Flogging Molly, Beirut, Bossacucanova, Velhas Virgens, Funk Como Le Gusta e tantas outras que eu ainda não conheço... Minhas Saudações.

Deus pai... Um dia meu palato musical se acaba no meio dessa desgraça! hehehehehe.

Fecha-se a cortina...

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

-Desconexo-

"O assunto mais importante do mundo pode ser simplificado até ao ponto em que todos possam apreciá-lo e compreendê-lo. Isso é (ou deveria ser) a mais elevada forma de arte."
[Charlie Chaplin]




Bom dia.
Boa tarde.
Boa Noite.

E a cortina se abre...


É neste cantinho, no palco da vida, onde toda a magia acontece.
Viver não é arte. É uma forma de expressão.
Alguns dizem que a vida imita a arte, outros que a arte imita a vida...
Na particularidade do meu intelecto, creio que as duas coisas andam juntas. São separadas apenas por uma tênue linha chamada: Expressão.
A arte é uma criação constante... Digamos que uma das maiores bençãos dos seres humanos...
Basta um momento, um movimento simples e a arte foi criada e se foi.
Olhar os cabelos de uma mulher ao vento, numa determinada hora do dia, com uma determinada quantidade de luminosidade... Só isso já pode ser inspirador para muitas pessoas. É ARTE. Ocasional, mas ARTE.
Os quadros dos grandes pintores, além de caros e belíssimos, não são nada que não a vontade de um ser de expressar a outros o que se passava com ele num determinado momento.
Os filmes dos grandes diretores exprimem seus sonhos, seus desejos... Seja apenas por uma conta bancária gorda, por aquele sonho de ser astronauta que foi por água a baixo ou ainda a vontade de passar uma mensagem qualquer (Boa ou inútil) para as massas.

Desconexando:

Nascemos e a partir daí criamos o esboço do nosso futuro.
A arte nasce de nossas escolhas, e nossa forma de expressarmos essas escolhas refletem e repercutem por todo o "universo"
São os quadros que deixamos. Impressões e desenhos do que fomos, da alegria que passamos, das tristezas que choramos, da vida que vivemos.
Exprimir é uma arte.
E fazer arte é exprimir.


Fecham-se as cortinas...