sábado, 26 de junho de 2010

Beber, gostar, socializar.

Beber... Não é virar copos, entornar canecos, e esvaziar garrafas.
Não é ficar caído no chão, passando mal...
Não é virar o cara mais chato da festa.
Ou o mais "legal"...
Beber é um ritual.
É um ritual que deve ser respeitado.
É um ritual de SOCIABILIZAÇÃO.
É um momento onde você deve sentar com seus amigos,conversar, trocar ideias... E entre uma confabulação e outra... Um golinho... Um petisco.
Beber não é para qualquer pessoa.
É preciso ter paciência, é preciso ter consciência.
E o mais importante...
Precisa gostar, de fato.
Quem não gosta da bebida... Bebe apenas pra se mostrar... E esses são babacas.
Você sabe que gosta dela, quando você começa a diferenciar os sabores, as características próprias de cada uma.
Em suma: Beber é uma arte.
E minha "arte" favorita é a cerveja.
Sou apaixonado por ela e não abro mão.

Um brinde à única "loura" que me permite momentos de ebriedade.

sábado, 19 de junho de 2010

Música

É maravilhosa a sensação que traz a música...
Como ela inspira... Como ela transporta... Como ela conforta.
Tem músicas que vão fundo na sua alma... Lhe levam à lugares, lembranças, emoções.

Ouvir uma boa música não é algo que qualquer pessoa possa fazer.
Não falo de "intelectualidade musical", falo de apreciação, de paixão, de entrega...
"Ouvir"... Não é a melhor forma de expressar como a música deve ser apreciada.
A música deve, não só ser ouvida, ser saboreada, sentida, visualizada.

Acho que a música não é algo que possa ser criado... De alguma forma ela é algo que já está "lá"... Apenas esperando que algum ser iluminado decifre a sua melodia e harmonia.

O amor que eu tenho por ela me molda, me consome, me recria... É a voz de Deus a todo instante passando pelos meus ouvidos, nas mais diversas intensidades e frequencias.

A música é a arte pura, em sua forma mais tocante e discreta. É a arte para poucos, disfarçada de "arte das massas".

Agora... Deixo as últimas reticências falarem por mim aquilo que não tenho capacidade de dizer.

...


"A música é capaz de reproduzir em sua forma real, a dor que dilacera a alma e o sorriso que inebria." Ludwig van Beethoven" (1770-1827)

Conchas Ocas.

Alguem já parou para pensar em quanto tempo se passa pensando?
E o que existe quando não há pensamento?
A ação?
O puro instinto?
Ou apenas o vazio?

Seres humanos são um complexo emaranhado de sentimentos, experiências, cargas, matéria, tecidos... E são, também, um complexo vazio.

Na falta do pensamento, na ausência do momento, no "não ter atitude"... Somos todos iguais.
Conchas ocas, cheias de ar.

sábado, 12 de junho de 2010

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Não é fácil prever certos acontecimentos.
Há coisas que simplesmente... Acontecem.
Possibilidades impensadas revelam-se de supetão, como sendo respostas.
Assim é a paixão.
Pega-nos pelos calcanhares e nos vira de ponta cabeça.
Não adianta lutar, não adianta resistir...
É como um nó traiçoeiro... Quanto mais você tenta evitá-lo, mais ele lhe sufoca.

Mas tem um determinado momento, onde a agonia dá lugar ao êxtase.
E é uma das melhores sensações do mundo, o estar apaixonado.
"Só sabe quem namora."

A pior coisa do mundo, é apaixonar-se por alguém que já possui namorado.
Você fica doido para estar com ela, mas sabe que é errado... Você tenta não demonstrar que gosta, mas ao mesmo tempo parece se deixar trair à todo instante.
Rezas são feitas a todo instante... Rezas pela felicidade dela e que, de preferência, essa felicidade seja ao seu lado.

Estar apaixonado é se jogar de cabeça no meio do escuro... Sem saber se o que vai aparar a queda é pedra ou é água.






:*:

Especial - Dia dos Namorados (Desilusão)

Não tinha mais que dez anos de idade, quando senti pela primeira vez a vontade de não existir.
Mas, que motivo tremendo seria esse? Tão forte a ponto de fazer uma criança querer negligenciar sua própria existência?
Ora, não é óbvio?
Só posso estar falando do primeiro amor...
Não o primeiro de todos, mas o primeiro de muitos não correspondidos.

Amar por si só já é uma faca de dois "legumes" (Parafraseando um trecho de verso da música "Lá vem o Alemão" dos Mamonas Assassinas), mas amar com 10 anos e poucos, sendo gordinho, nerd e romântico? Isso é uma faca de dois gumes e duas faces repletas de espinhos metálicos.

Nessa época, vivia na mais pura idealização... Meus olhos eram câmeras de alta definição, captando cada movimento dela, quadro à quadro. Era uma deusa dourada de 10 anos.
Sentir seu cheiro era como parar de respirar, de tão bom, o perfume sufocava e inebriava os sentidos.

E ela? O que pensava de mim? O que ela via quando me olhava? Bem, o que pensava... Só posso supor. O que via? Um gordinho atordoado e disposto à tudo, fazendo coisas que conquistariam qualquer mulher adulta em 1920. Em suma... Ela tinha a visão da personificação do ridículo... Tendo por forma: EU.

Para encurtar a história. Ao saber que ela, minha musa, havia beijado meu mais novo (E futuro melhor...) amigo... Entrei em parafuso.
Chorei ao fim das aulas do dia, no meio do pátio, como apenas um novato no mundo das desilusões amorosas faria.
Me escondi, cheguei a pedir que "dessem cabo da minha vida".
Doía a "perda" de algo que nunca foi possuído e doía a ridícula situação a qual estava me submetendo.

Hoje, olho para trás e rio com gosto das minhas peripécias, ingênuidade e idealismo. Essa época era boa e eu não sabia.
Mesmo com meus quase "20 e poucos", com alguns casos e tantos amores... Não mudei, exceto com relação ao excesso de gordura. E também com relação ao não dar mais vazão à estúpida vontade de querer abrir mão da minha vida em momentos de desespero.
Continuo "nerd" (Mas sem a maravilhosa parte das boas notas.) e romântico.
Continuo à cortejar com todos os requintes de um cavalheiro de épocas mais polidas. E continuo solteiro, buscando no corpo de cada mulher a minha "alma gêmea".



Feliz dia dos namorados.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Existem poucos homens - são exceção - capazes de pensar e sentir além do presente momento.

Carl Von Clausewitz - General Prussiano 1780-1831

terça-feira, 8 de junho de 2010

Empacar.


Houve um dia em que me disseram que aqueles que escrevem são reféns do próprio bloqueio.
O feirante compra frutas e as vende. O advogado estuda e defende causas alheias. O dentista trata os dentes de seus pacientes...
Mas e o escritor?? Esse indivíduo quase nunca escreve.
São dependentes "químicos" da sua relação com a inspiração. Há o tipo que tem maior pressa de produzir algo... Esses tendem a desesperarem-se no caminho, por falta de ideias. Há também aqueles que escrevem um sem-número de coisas, mas seu senso de auto-crítica é tão forte que nada (Ou quase nada) do que tenha, por ventura, escrito o satisfaz.
"Empacar como uma mula" é tão comum, para o escritor, quanto o ato de respirar para qualquer ser vivo (Independente da forma... Todos respiram.). Tão comum... Que é assim que despeço-me, "empacado" no texto que trataria do "empacamento."

Abraços.

Reticente (...)


A alegria pode ser gerada à partir de muitas coisas...
Para mim, hoje, a alegria é perguntar e não ser respondido.
É responder e não obter resposta.
A falta de palavras me irrita, mas ao mesmo tempo me agrada.
Em suma:
Sou uma controvérsia ambulante, como tantas outras por aí.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Lá e cá.


O tempo passa depressa...
Há pouco fui um bebê, que cabia no braço de qualquer pessoa...
Meu pai era capaz de me arremessar para o alto e me pegar na queda, sem maiores problemas.
A vida era simples, minha mãe me bajulava e me repreendia.
Ficar sujo, não era nada... A areia no cabelo não dava agonia, os pés melados de lama, o rosto grudento de suor...
O mundo era resumido em brinquedos, "playground's" e em uma escola que de português, matemática e história pouco ensinava, mas me agregaram valores indispensáveis de amizade, companheirismo, trabalho em equipe.
Meu quarto era apenas um local de repouso, o local onde recarregava minhas baterias para mais um dia de brincadeira e despreocupação.
Não tinha problemas, a morte não existia, a responsabilidade não passava de um mundo distante, a vida era apenas vivida entre um sorriso e um choro.

Hoje, tenho 1,81M... Peso 76kg.
Hoje, não caibo no braço de ninguém.
Hoje, meu pai não consegue me erguer 20cm do chão sem sentir dores nas costas.
Hoje, minha mãe continua a me bajular e a me repreender, mas cada vez com menos frequência.
Hoje, ficar sujo é simplesmente nojento. Tomo de 3 a 4 banhos por dia... Ficar "impecável" é uma necessidade.
Hoje, meu mundo se resume à lugar nenhum, minha faculdade e não sei onde.
Hoje, meu quarto deixou de ser local de repouso... Passou a ser minha casa dentro da casa.
Hoje, tenho preocupações. A morte está aí. A responsabilidade se faz cada dia mais presente e a vida continua sendo vivida... Mas desta vez... Entre sorrisos, choros e dores de cabeça.

sábado, 5 de junho de 2010

Tempo pra quê te quero!

Falta-me o tempo
O tempo, que tempo?
Tempo para aproveitar
Tempo para me exercitar
Tempo para escrever
Tempo para me perder
Tempo para me achar
Tempo para sair
Tempo para dormir
Tempo para ser eu
Tempo para ser seu
Tempo para chorar
Tempo para sorrir
Tempo para falar
Tempo para mentir
Tempo para ser
Tempo para fingir
Tempo para ver
Tempo para sumir
Vou te dar um tempo
Para eu ter algum tempo
Tempo para ter tempo.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Uma piada. Engraçada para uns... Séria para outros.

A vida é uma piada.
Se não somos capazes de rir dela.
Ela não deve estar sendo bem vivida.

Gostaria que alguém me respondesse: Qual a necessidade de levar a vida tão a sério?
Para quê levar a sério algo que já está tão profundamente programado e organizado?
Nascemos, crescemos, trabalhamos, trabalhamos um pouco mais, vivemos e morremos.
Os anos passam tão velozes quanto um avião em altitude de cruzeiro... E há pessoas que não descem do salto da seriedade.
A seriedade deve estar nos valores, não no modo de ver e viver a vida.
A vida deve ser algo prazeroso, do contrário, a origem dela não seria dada através do sexo.
Se o indivíduo é capaz de rir da própria vida e das próprias desgraças... Ele está um passo largo à frente no caminho para a felicidade.
Felicidade essa que todos buscamos, uns melhores que os outros... Mas no fim... O denominador comum é... Bem... É comum =]

Leve a vida leve.
O peso dela é apenas instrumento para a "hipertrofia" da sabedoria e felicidade.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Eixo

Feliz é o fim. Triste é o começo.
Desengano
A tocha é fria e o gelo é quente
Alterando
A matéria é vazia e o vácuo é denso
Girando
Feliz é o começo. Triste é o fim.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Bobagem

Passei o dia matutando
Como um matuto
Pensando, na hora matutina
Na matuta...
"Será que ela matuta tanto quanto eu matuto?
Ou será que apenas eu matuto, de burro?"



É besteira, mas é de besteiras que se vive a vida.
"Enjoy the little things" já diria Tallahassee, personagem do filme Zombieland.
Por sinal, filme excelente. Simples, rápido, história "manjada" e engraçada.
Para quem curte jogos, é como assistir um filme de Left 4 Dead ;P
Recomendo (y)

Abraços.